sexta-feira, 31 de julho de 2015

A obra de Sousa Lopes "Narcisos" pertencente à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça integra a exposição "Sousa Lopes 1879-1944. Efeitos de Luz".

A obra de Sousa Lopes "Narcisos" pertencente à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça integra a exposição "Sousa Lopes 1879-1944. Efeitos de Luz".
A exposição encontra-se patente no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC), de 18 de Julho a 8 de Novembro de 2015.

Adriano de Sousa Lopes Nasceu em Leiria em 1879. Formou-se na Academia de Belas Arte de Lisboa e foi bolseiro em Paris onde estudou com Fernand Cormon. Expôs em 1906, 1907 e 1912 no Salon de Paris. Durante a Grande Guerra foi artista oficial do Corpo Expedicionário Português (1914-18), período que inspirou a sua produção pictórica posterior. Destaca-se seguidamente com a sua pintura de cariz modernista, embora sem integrar o movimento. Sousa Lopes foi Director do Museu Nacional de Arte Contemporânea de 1929 a 1944, sucedendo a Columbano Bordalo Pinheiro.

Narcisos
Óleo sobre tela
S.d.
Sousa Lopes
72,1cmx42,8cm
N.º Inv.84.692
CP-MA

domingo, 19 de julho de 2015

A 19 de Julho de 1865 nasce D. Eugénia da Silva Mendes.



D. Eugénia Antónia da Silva Mendes de Loureiro Relvas nasceu em Viseu no dia 19 de Julho de 1865, filha de Antónia da Silva Mendes e de Luís de Loureiro Queiroz Cardoso Leitão, uma das Famílias mais abastadas de Viseu.
A seu pai Luís de Loureiro é-lhe atribuído o título de 1º Visconde de Loureiro em 1866. Na sua formação pedagógica e artística teve grande influência sua tia materna, D. Maria do Céu Mendes, pedagoga e pianista, com ela terá aprendido a tocar harpa e cítara. Casa com José de Mascarenhas Relvas em 05 de Fevereiro de 1882, seu primo em 2º grau por via materna. O casal teve três filhos, nenhum dos quais sobreviveu aos progenitores: Maria Luísa de Loureiro Relvas (1883 – 1896), Carlos de Loureiro Relvas (1884 – 1919), João Pedro de Loureiro Relvas (1887 – 1899). Após o casamento fica a viver na Quinta do Outeiro, na Golegã, mudando-se para a Quinta dos Patudos, nos finais do século XIX.
Eugénia esteve sempre presente na vida do marido, acompanha-o a Madrid quando este esteve como embaixador de Portugal em Espanha (1911-1914).
Mulher muito elegante para a época, de gosto requintado nos vestidos, sapatos, jóias e adereços, mantinha-se a par das novidades do mundo da moda, principalmente vindas de Paris. Nos Patudos, com seu marido, recebe vários serões culturais, mas é presença assídua em concertos musicais, teatro e saraus culturais em Lisboa. Depois da morte do marido, em 31 de Outubro de
1929, divide a sua vida entre Alpiarça e Lisboa, pois possuía casa nesta cidade, na Avenida Duque de Ávila.
Eugénia vem a falecer em Alpiarça, no dia 31 de Maio de 1951.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

12º Número da Revista Glosas- artigo O Retrato de Scarlatti na Casa dos Patudos, da autoria da Professora Doutora Luzia Rocha.


O lançamento deste número da revista aconteceu em Alpiarça, na Casa dos Patudos, no passado dia 29 de Maio. Num serão animado com a actuação do grupo The Bells Brass Ensemble, no exterior da casa e do quarteto de clarinetes BASC, no Salão Nobre.

Menção Honrosa - Prémios APOM 2015

O passado mês de maio foi relevante para a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça.
Nos 50 anos da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça foi distinguida com a Menção Honrosa do Prémio Projecto Internacional. Este prémio foi atribuído no âmbito do Projeto Animals in arts and nature, que se integrou no programa Comenius em parceria com o Agrupamento de escolas José Relvas.

Esta Menção Honrosa foi atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia foi um importante reconhecimento do trabalho que foi conjuntamente desenvolvido pela Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça e o Agrupamento de Escolas José Relvas. Expressamos aqui toda a nossa gratidão a todas as pessoas que tornaram este Projecto possível.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Peça do mês – Julho

Criança no Lago d'Annecy
Pintura a óleo sobre tela
Final do Século XIX/Início de Século XX
Paul Chabas
83,5 cm X 73 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.803
Pintura a óleo sobre tela da autoria de Paul Émile Chabas (1869-1937), pintor francês, natural de Nantes, pertenceu à Academia Francesa de Belas Artes. Foi um seguidor de Adolphe William Bougereau. Apresenta a sua obra pela primeira vez no Salão, em 1890. Foi premiado com uma medalha de ouro na Exposição Universal de 1900 e em 1912 recebeu a medalha de honra, distinção pela sua carreira artística.
Tinha como preferência pintar jovens raparigas em cenários naturais. Esta pintura é representativa da sua obra.
Em primeiro plano podemos ver uma rapariga que mergulha parcialmente o corpo na água, o seu vestido está levemente caído. O rosto da rapariga transmite alegria e jovialidade despreocupada. O seu corpo é iluminado pelo sol do seu lado direito. Em segundo plano podemos ver um penhasco que mergulha na água, em terceiro plano mais penhascos rodeiam o lago e conferem à cena retratada algum recato. As tonalidades da pintura são claras e a pincelada simples e estruturante, as cores utilizadas são azuladas e transmitem uma sensação da frescura de um dia amanhecendo.

GLOSAS | Entrevista a Nuno Prates | Casa dos Patudos, Alpiarça

Peça do mês - Junho


Santo António e o Menino
Pintura a óleo sobre tela
Século XVII
Alonso Miguel de Tobar (Escola Sevilhana)
189 cm X 141 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.1
A par da pintura portuguesa, a pintura espanhola é uma constante na colecção da Casa dos Patudos. Alonso Miguel Tobar (1678- 1758) foi um seguidor e aprendiz de Murillo, chegando a ser o seu copista oficial e mais tarde pintor real da corte de D. Filipe V. A escola de Murillo foi um foco da pintura barroca sevilhana, caracterizada pelas suas representações realistas utilizadas como instrumentos de divulgação da doutrina religiosa.O momento captado é de grande intensidade dramática, o da aparição do Menino Jesus a Santo António. A tonalidade da pintura é bastante escura, sendo o Menino e Santo António os elementos iluminados e mais notórios. Santo António está ajoelhado junto a uma mesa, na qual está um livro vermelho, no topo da pintura está o Menino Jesus que, parece descer na superfície de uma nuvem. Santo António segura o seu manto com uma mão e com a outra recebe o menino. O menino traz uma pequena cruz na mão, os dois olham-se e parecem dialogar.

Menção Honrosa - Prémios APOM 2015

O passado mês de maio foi relevante para a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça.
Nos 50 anos da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça foi distinguida com a Menção Honrosa do Prémio Projecto Internacional. Este prémio foi atribuído no âmbito do Projeto Animals in arts and nature, que se integrou no programa Comenius em parceria com o Agrupamento de escolas José Relvas.
Esta Menção Honrosa foi atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia foi um importante reconhecimento do trabalho que foi conjuntamente desenvolvido pela Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça e o Agrupamento de Escolas José Relvas. Expressamos aqui toda a nossa gratidão a todas as pessoas que tornaram este Projecto possível.